Legislativo de Jaborá autoriza repasse de verba ao Patronato Anjo da Guarda

O Legislativo de Jaborá aprovou, por unanimidade, na última sessão do mês de novembro, o Projeto de Lei autorizando o Executivo a efetuar transferência de recursos financeiros para a “Sociedade Patronato Anjo da Guarda”, de Catanduvas.

O valor do repasse será de até R$ 147.851,83 e será destinado para a construção da sede própria do Patronato, em parceria com os municípios de Catanduvas e Vargem Bonita.

A Sociedade Patronato Anjo da Guarda é uma entidade sem fins lucrativos que há anos atua no atendimento a crianças, adolescentes, órfãos em situação de risco pessoal ou social, menores em situação de abandono, carentes e marginalizados, em casa de abrigo provisório. Os atendimentos incluem crianças e adolescentes de municípios da comarca de Catanduvas, dentre os quais, Jaborá.

Atualmente, o Patronato está instalado em ponto alugado e sem as adequações necessárias para um abrigo de crianças e adolescentes. Por esse motivo, a proposta de construção da nova sede partiu da Promotoria de Justiça da Comarca de Catanduvas.

Para a construção da nova sede, o Município de Catanduvas fez a doação de uma área com 1.375m2, sem benfeitorias, localizada no perímetro urbano, às margens da rodovia SC454. O projeto arquitetônico foi elaborado pelo engenheiro da AMMOC e a obra terá um custo aproximado de R$ 443.555,49. Irá contar  com salas de visita, estudo e refeitório e terá capacidade para até 20 internos.

Segundo o Presidente da Câmara Municipal de Vereadores de Jaborá, Eduardo Luiz Mauro, o Projeto de Lei seguiu os trâmites burocráticos do Legislativo, passando pela análise do jurídico e das comissões específicas.  “O Projeto tramitou pela Casa, seguindo o Regimento, principalmente, pelo fato de ser uma Entidade fora do Município de Jaborá, no entanto, todos os vereadores foram unânimes em aprová-lo, pois não somente os Edis, mas toda a sociedade jaboraense, vargem bonitense e catanduvense, reconhece o trabalho do Patronato e a necessidade de se ter um espaço adequado para abrigar as crianças e adolescentes em vulnerabilidade social”, analisou Mauro.